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Ministério da Saúde divulga o Vigitel 2006-2023: estado nutricional e consumo alimentar

O Ministério da Saúde lança o "Vigitel 2006-2023: estado nutricional e consumo alimentar", uma das séries de publicações atualizadas sobre o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, que promove uma visão abrangente e tendência de cada uma das temáticas abordadas em todas as suas 17 edições.


Foto: Reprodução

Nesta edição estão presentes as análises relacionadas à estado nutricional e consumo alimentar, com a evolução anual dos indicadores, e conta com um infográfico acerca dos resultados obtidos através deste importante documento. Criado em 2006 pelo Ministério da Saúde, o Vigitel serve para monitorar os principais fatores de risco das condições crônicas não transmissíveis (CCNTs) e descrever como eles se distribuem na população. Esses resultados subsidiam o monitoramento das metas propostas no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil 2011-2022 (Brasil, 2011a), bem como as metas de CCNTs referentes à Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (United Nations, 2015).


Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que em torno de 74% das mortes ocorridas globalmente, em 2019, foram ocasionadas pelas CCNTs. No Brasil, as CCNTs são igualmente relevantes, sendo quatro principais categorias de CCNTs responsáveis (condições cardiovasculares, condições respiratórias crônicas, diabetes e cânceres), em 2022, por 52% do total de óbitos registrados, mais de 790 mil óbitos. Destes, 40,4% ocorreram prematuramente, ou seja, entre 30 e 69 anos de idade.


Conheça alguns dados importantes do Vigitel 2006-2023: estado nutricional e consumo alimentar


Dois indicadores chamaram a atenção no estudo pelo aumento expressivo na população brasileira. O excesso de peso variou de 42,6%, em 2066, a 61,4% em 2023 (aumento médio de 1,03 pp/ano), enquanto a obesidade aumentou no período entre 2006 e 2023, variando de 11,8%, em 2006, a 24,3% em 2023 (aumento médio de 0,69 pp/ano).


A frequência de adultos que consomem refrigerantes em cinco ou mais dias da semana diminuiu no período entre 2007 e 2023, variando de 30,9%, em 2007, a 14,9% em 2023 (redução média de -1,05 pp/ano). Essa diminuição foi observada em ambos os sexos, com maior redução entre os homens, variando de 35,7%, em 2007, a 16,8% em 2023 (-1,18 pp/ano). No entanto, na análise do período mais recente, entre 2018 e 2023, a frequência de adultos que referiram o consumo de refrigerantes em cinco ou mais dias da semana manteve-se estável.


E por outro lado, a frequência de adultos que consumiram cinco ou mais grupos de alimentos ultraprocessados no dia anterior à entrevista também apresentou estabilidade em todas as faixas de idade e níveis de escolaridade, exceto para adultos de 35 a 44 anos de idade, que apresentaram aumento significativo: de 18,9%, em 2018, para 20,2% em 2023 (0,30 pp/ano).


Confira o Vigitel 2006-2023: estado nutricional e consumo alimentar. Clique aqui.


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