Em novo relatório, OMS recomenda medidas urgentes para incentivar a atividade física em todas as faixas etárias.
Sedentarismo pode levar meio bilhão de pessoas a desenvolver doenças cardíacas, diabetes, obesidade e outras condições/doenças crônicas não transmissíveis (CCNTs/DCNTs) até 2030, apontou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em novo relatório divulgado no dia 19 de outubro, que traz dados de 194 países. OMS reforça a urgência de posicionar a atividade física como uma prioridade compartilhada de todo o governo.
De acordo com o relatório “Status Global sobre Atividade Física 2022”, os Governos precisam acelerar o desenvolvimento e a implementação de políticas para aumentar os níveis de atividade física e, assim, prevenir doenças e reduzir a carga sobre os sistemas de saúde já sobrecarregados. Menos de 50% dos países têm uma política nacional de atividade física, e menos de 40% estão operacionais. Apenas 30% das nações têm diretrizes nacionais de atividade física para todas as faixas etárias.
O relatório é a primeira avaliação global dedicada da OMS sobre o progresso na implementação por país das recomendações de políticas do Plano de Ação Global sobre Atividade Física (GAPPA) 2018-2030. Também apresenta uma estimativa do custo para os sistemas de saúde de não tomar medidas para melhorar os níveis de atividade física.
Países ricos têm mais políticas para exercícios físicos
Segundo dados do relatório, a implementação de medidas para proporcionar uma população mais ativa varia de acordo com as regiões e a renda per capita. Em 2021, a Europa tinha a maior porcentagem de países com promoção de atividade física. Enquanto a África, ficava com a menor proporção. Embora as políticas nacionais para combater doenças não transmissíveis e a inatividade física tenham aumentado nos últimos anos, atualmente 28% das políticas não são financiadas ou implementadas. O relatório mostrou que apenas pouco mais de 50% dos países realizaram uma campanha nacional de comunicação ou eventos de atividade física de participação em massa nos últimos dois anos.
Fonte: ONU News
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