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OMS relata que DCNTs aumentam o risco de agravos pelo COVID-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou os governos de todo o mundo para combater as Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNTs), enfatizando que as pessoas com DCNTs estão “entre as que têm maior probabilidade de ter agravos de saúde e morte por COVID-19”. Em outras notícias sobre DCNTs, destaca-se a resolução do Conselho Econômico e Social (ECOSOC) de julho de 2020 que descreveu os pedidos dos Estados-Membros à Força-Tarefa Interinstitucional das Nações Unidas para a Prevenção e Controle de DCNTs.


As quatro DCNTs mais comuns são: doenças cardiovasculares (DCV), câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas. De acordo com a OMS, as DCNTs são responsáveis por sete em cada dez mortes no mundo, e as pessoas com DCNTs têm fatores de risco que as tornam cada vez mais vulneráveis à “COVID-19 e chances de resultados piores de doença”. Estudos de vários países destacaram que os indivíduos com diabetes e hipertensão têm maior probabilidade de estarem entre aqueles com fatalidades por COVID-19. Um estudo recente descobriu que as interrupções nos tratamentos de saúde relacionadas ao coronavírus afetaram as pessoas com DCNTs; entre aqueles com câncer, por exemplo, 55% das pessoas tiveram interrupção dos serviços de saúde.


Em julho de 2020, o ECOSOC adotou uma resolução sobre prevenção e controle de DCNTs, intitulada “Coordenação, programa e outras questões: prevenção e controle de doenças crônicas não-transmissíveis”. Pelo texto da resolução, o Conselho estabeleceu que:


  • Reconhece que “muitos países ainda enfrentam desafios significativos” na implementação de compromissos relacionados às DCNTs e que o custo humano e econômico das DCNTs “contribui para a pobreza e as desigualdades”;

  • Convoca o Grupo de Trabalho Interinstitucional das Nações Unidas para a Prevenção e Controlo das DCNTs a continuar a trabalhar para apoiar os Estados-Membros em conformidade com a suas estratégias para 2019-2021, prestando especial atenção às necessidades dos Estados-Membros durante a resposta e a recuperação do COVID-19;

  • Solicita à Força-Tarefa que apoie ainda mais os Estados-Membros em seus esforços para lidar com a sobrecarga das DCNTs, por meio de: manutenção de serviços essenciais de saúde; promoção do acesso a diagnósticos, terapêuticos, medicamentos essenciais, vacinas e outras tecnologias de saúde seguras, eficazes, de qualidade e acessíveis; e fortalecimento dos sistemas de saúde e gestão da cadeia de abastecimento;

  • Requisita à Força-Tarefa que fortaleça sua capacidade de fornecer assessoria técnica e política aos governos;

  • E demanda ao Secretário-Geral da ONU que relate o progresso alcançado na sessão de 2021 do ECOSOC.



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