Abaixo, ofício encaminhado hoje ao Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, do Ministério da Saúde do Brasil, Dr. Carlos Augusto Grabois Gadelha
Ao Exmo. Senhor
Doutor Carlos Augusto Grabois Gadelha
Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, do Ministério da Saúde do Brasil
Telefone: (61) 3315-2904
E-mail: gabinete.sectics@saude.gov.br
Assunto: Atualização de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDTs) para Condições/Doenças Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs/DCNTs).
Exmo. Senhor Secretário,
O FórumCCNTs, iniciativa que tem como objetivo favorecer parcerias entre os setores público, empresas privadas e entidades do terceiro setor (ODS 17) para o desenvolvimento e a implementação de soluções efetivas, sustentáveis e escaláveis para as Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs), que conta atualmente com a participação de mais de 200 instituições engajadas para que o país atinja a meta 3.4 do ODS 3, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por meio deste ofício (também disponível em nosso site), em nome de dezenas de especialistas e instituições participantes do Fórum Intersetorial de Condições Crônicas não Transmissíveis no Brasil (FórumCCNTs), especialmente aqueles que assinam este documento, representando milhões de pessoas com CCNTs no país, sinalizar a necessidade de revisão e atualização de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDTs) para Condições/Doenças Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs/DCNTs) abordados neste ofício.
1 Vimos, por meio deste ofício, expressar a necessidade de atualização de 5 (cinco) Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDTs), sendo que 4 (quatro) deles não foram revisitados pelo Ministério da Saúde nos últimos anos. Cumpre destacar que a atualização periódica desses documentos é essencial para garantir a melhor prática clínica no Sistema Único de Saúde (SUS) e para assegurar que as diretrizes reflitam as evidências científicas mais recentes.
2 A legislação brasileira, não somente pela Constituição Federal - que preconiza que a saúde é direito de todos e dever do Estado -, também estabelece, por meio da Lei nº 8.080/1990, que o SUS deve promover a proteção e a recuperação da saúde da população, garantindo acesso a serviços de saúde de qualidade.
3 A atualização dos PCDTs é um passo essencial, pois esses documentos orientam os profissionais de saúde na tomada de decisões clínicas fundamentadas e conferem dinamicidade na operacionalização dos serviços de saúde ofertados à população. A falta destas atualizações pode resultar em práticas desalinhadas que não atendam às melhores evidências disponíveis, comprometendo a qualidade do atendimento, os resultados em saúde esperados, a sustentabilidade do sistema de saúde, e a própria vida das pessoas.
4 Além disso, a revisão dos PCDTs deve considerar as novas evidências científicas que emergem constantemente, as incorporações de tecnologias ao sistema, bem como as mudanças nas necessidades de saúde da população.
5 Tendo em vista que a atualização anual de diretrizes clínicas pelo Ministério da Saúde considera estes critérios para pontuação e consequente ordem de priorização de revisão dos PCDTs, sinalizamos a seguir fatos e evidências relevantes referentes a 5 protocolos para algumas das CCNTs mais prevalentes que necessitam de revisão, seja por questão temporal, seja pela incorporação de tecnologias em saúde, sendo eles:
● Asma
Portaria Conjunta SAES/SECTICS/MS nº 32 - (Publicada em 22/12/2023)
Em abril deste ano ocorreu uma importante incorporação para o tratamento de Asma no SUS. Contudo, a oferta desta tecnologia às pessoas que dela necessitam ainda não se efetivou na prática pela falta de atualização de seu PCDT, deixando crianças e adolescentes sem acesso às terapias mais recentes, enfrentando o agravamento de suas condições de saúde a cada dia que passa.
❖ Mepolizumabe para o tratamento de pessoas com idade entre 6 e 17 anos com asma eosinofílica grave refratária. SECTICS/MS nº 22/2024 - Publicada em 22/04/2024.
Precisamos nesta oportunidade enfatizar a necessidade de atualização deste PCDT respeitando-se o prazo legal para efetiva oferta da medicação incorporada, e não necessariamente o prazo processual para atualização de PCDTs.
Neste sentido, seria importante o prazo para atualização do PCDT de Asma estar ajustado ao prazo para a efetivação da oferta deste medicamento ao SUS, ou seja, finalizado até 22/10/2024.
Esta concatenação legal entre os prazos garante que as pessoas tenham acesso oportuno e adequado às terapias aprovadas.
● Carcinoma de Esôfago
Portaria SAS/MS nº 1.439 - (Publicada em 17/12/2014)
No que tange à necessidade de atualização deste PCDT, ela se faz necessária tendo-se em vista a incorporação da tecnologia abaixo descrita, ocorrida após a última atualização do documento:
❖ Implantação endoscópica da prótese esofageana metálica auto expansível para tratamento da disfagia decorrente dos tumores esofágicos avançados e obstrutivos. Portaria SCTIE/MS nº 15/2018 - Publicada em 29/03/2018.
● Diabete Melito Tipo 1
Portaria Conjunta SAES/SCTIE/MS nº 17 - (Publicada em 13/11/2019)
O reuso de seringas e agulhas para aplicação de insulina é um tema relevante no tratamento do diabetes e uma prática disseminada, ainda que não recomendada. É importante esclarecer que agulhas descartáveis não devem ser reutilizadas. O reúso de agulhas e seringas de uso único não é prática indicada por fabricantes ou instituições regulatórias nem no Brasil, nem em outras regiões do mundo.
Em 2016, após análise de um comitê de especialistas e um estudo envolvendo 13.000 pessoas em 42 países, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) publicou uma importante recomendação. Essa recomendação destaca que as agulhas utilizadas para aplicação de insulina devem ser usadas apenas uma vez. Após o uso, elas deixam de ser estéreis, além de apresentarem perda de lubrificação, perda de afiação e alterações no bisel da cânula, podendo causar bloqueio do fluxo na agulha (pela cristalização da insulina), desconforto e dor durante a aplicação, desperdício de insulina com a agulha na caneta e quebra da agulha durante a injeção. No caso da reutilização da seringa deve-se acrescentar o risco de alterações na escala de graduação o que provoca o risco de imprecisão da dose injetada e descontrole glicêmico.
A reutilização de agulhas pode estar associada ao desenvolvimento de lipo-hipertrofia, infecções do tecido subcutâneo, casos inexplicáveis de hipoglicemia, variabilidade glicêmica, leve aumento da HbA1c, dor e desconforto nas aplicações. Portanto, a prática de reutilização deve ser evitada para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.
Salientamos, desta forma, a necessidade de previsão expressa deste conteúdo sensível no PCDT da DM1.
Julgamos igualmente necessário que sejam revisadas as estratégias para favorecer que crianças, adolescentes, jovens e adultos com diabetes tipo 1 consigam atingir e se manter dentro da meta glicêmica, com qualidade de vida. Conforme já alertamos em outras comunicações, 31% dos jovens entre 13 e 19 anos, com diabetes tipo 1, já apresentam uma ou mais complicações crônicas. Na mesma comunicação, alertamos que os custos dos cuidados se elevam, em média, em 29 vezes, quando a pessoa passa a apresentar complicações. Em ofício recente à Exma. Ministra da Saúde, alertamos que pessoas com diabetes tipo 1, no Brasil, apresentam redução de expectativa de vida de 25,4 anos. Entendemos que o PDCT deva estar atualizado, e que, além da previsão, seja efetivamente utilizado para implementar sistemas e estratégias para monitoramento frequente de hemoglobina glicada nessa população, rastreamento de e cuidados com complicações e educação em saúde.
Sugerimos, ainda, o estabelecimento de um algoritmo para uso de sensores de glicose e bombas de insulina, a fim de evitar a judicialização, tal como fez o Distrito Federal, por meio da consolidação de um protocolo para fornecimento de sensor de glicose. Com algoritmos bem definidos, os critérios para prescrição de sensores e bombas de insulina ficam transparentes. Isso evita disputas judiciais e garante que essas tecnologias sejam direcionadas às pessoas que realmente necessitam.
Por fim, no que tange às incorporações ocorridas após a atualização do PCDT do DM1, que se relacionam à condição crônica e devem constar do documento, temos:
❖ Implante biodegradável de dexametasona para o tratamento do edema macular diabético em maiores de 18 anos, conforme Protocolo Clínico do Ministério da Saúde. Portaria SECTICS/MS nº 53/2023 - Publicada em 09/10/2023
❖ Ranibizumabe para tratamento de Edema Macular Diabético (EMD). Portaria SCTIE/MS nº 39/2020 - Publicada em 21/09/2020
Salientamos a necessidade de promoção do efetivo acesso à população das insulinas análogas de ação prolongada para o tratamento de diabetes mellitus tipo I, já incorporadas ao SUS por meio da Portaria SCTIE nº 19/2019 -Publicada em 29/03/2019.
● Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Portaria Conjunta SAES/SCTIE/MS nº 19 - (Publicada em 22/11/2021)
Consideramos importante a atualização deste PCDT, tendo em vista as recentes incorporações das terapias triplas fixas (Trimbow e Trelegy) ao SUS para o tratamento da DPOC, grave e muito grave, promovendo-se desta maneira o acesso efetivo aos medicamentos citados - no prazo não superior a 180 dias - para as pessoas que se beneficiarão destas tecnologias, conforme preconiza a legislação.
A atualização deste PCDT ainda se faz necessária à luz das mudanças recentes no GOLD. O GOLD (Global Initiative For Chronic Obstructive Lung Disease) é um documento internacionalmente reconhecido que estabelece diretrizes para o diagnóstico, tratamento e prevenção da DPOC. Ele é revisado anualmente e reflete as melhores práticas e evidências científicas disponíveis. Portanto, considerando que o GOLD 2023 trouxe novas definições, classificações e orientações de tratamento, é fundamental que o PCDT nacional também seja atualizado para garantir que as pessoas brasileiras recebam o cuidado mais atualizado e eficaz, alinhado às últimas recomendações internacionais.
● Sobrepeso e Obesidade em Adultos
Portaria SCTIE/MS nº 53 - (Publicada em 13/11/2020)
Consideramos essa atualização fundamental para impactar outras condições de saúde. Nesse contexto, a atualização das evidências científicas e a adoção de uma abordagem multidisciplinar (incluindo melhores práticas nutricionais e de condicionamento físico) são essenciais. Além disso, é essencial o debate acerca do vazio assistencial relacionado ao arsenal terapêutico disponível no SUS para essa condição. Solicitamos a inclusão no SUS de medicamentos que têm mostrado eficácia no manejo da obesidade e na prevenção de condições associadas, como diabetes mellitus, hipertensão, MASLD/MASH, conforme demonstrado nos estudos clínicos XENDOS, SCALE e SELECT.
O PCDT para Sobrepeso e Obesidade em Adultos foi aprovado em 2020, mas carece de uma importante referência: o rastreamento de doenças hepáticas associadas à obesidade, como a doença hepática esteatótica associada à disfunção metabólica (MASLD) e a esteato-hepatite associada à disfunção metabólica (MASH). A prevalência de MASLD é de até 80% em pessoas com obesidade. A ausência dessa referência pode comprometer a detecção precoce dessas condições, aumentando os riscos para a saúde pública devido a complicações com cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. O aumento da necessidade de transplante de fígado, por exemplo, decorrente dessas doenças hepáticas, é uma preocupação relevante que justifica a atualização do PCDT.
Em pessoas com obesidade e MASLD, o rastreamento de fibrose (principal marcador prognóstico da doença) usando o Índice de Fibrose-4 (FIB-4) é recomendado para descartar a presença de fibrose avançada. O FIB-4 é uma ferramenta amplamente validada e de fácil acesso. A grande vantagem do FIB-4 é sua aplicação na Atenção Primária à Saúde. Médicos de família e clínicos gerais podem calcular o índice rapidamente, sem a necessidade de exames complexos. Isso permite a triagem precoce das pessoas e encaminhamento adequado para especialistas quando necessário.
A conscientização sobre este rastreio, apesar de bastante simples, é baixa e o elevado impacto da doença representa um desafio de saúde global que precisa ser enfrentado. Vale aqui informar que a Diretriz Brasileira Baseada em Evidências para Triagem, Diagnóstico, Tratamento e Acompanhamento da MASLD em Indivíduos Adultos com Sobrepeso ou Obesidade recomenda que o rastreamento para MASLD seja considerado em indivíduos adultos (idade ≥ 18 anos) com IMC maior que 25 (sobrepeso ou obesidade), mesmo naqueles sem diabetes tipo 2 ou qualquer componente da síndrome metabólica.
Outra lacuna no PCDT é a ausência de protocolo para os Distúrbios do Sono, especialmente para a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), distúrbio do sono mais prevalente no país, afetando cerca de 27 milhões de brasileiros, pouco mais de um terço da população.
Essa condição, presente em 77% das pessoas com obesidade, agrava não apenas a própria obesidade, mas também favorece o desenvolvimento de outras doenças crônicas não transmissíveis associadas. A AOS impacta negativamente a qualidade de vida, aumenta o risco cardiovascular e está relacionada a distúrbios metabólicos. Sua inclusão no PCDT é essencial para melhorar o manejo integrado dessas condições e promover a saúde das pessoas. Esta inclusão seguiria as mesmas características de inclusão de distúrbios do sono e AOS ao PCDT de diabetes tipo 2, também por nós recomendada, e acatada no início deste ano.
Vale ainda destacar que o Brasil assumiu o compromisso de implementar as diretrizes contidas no documento Health Service Delivery Framework for Prevention and Management of Obesity, lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2023, e o WHO Acceleration Plan to Stop Obesity - garantindo que os serviços para prevenir e tratar a obesidade sejam amplamente disponíveis, acessíveis e sustentáveis no SUS. Sugerimos desta forma a atualização deste PCDT, para que reflita as recomendações da OMS e a ratificação fática do compromisso realizado.
Por fim, neste ano, o FórumCCNTs e 25 instituições enviaram ofício ao Ministério da Saúde requerendo uma melhor organização dos cuidados com a obesidade e uma coordenação que centralize esses esforços, o que seria um passo importante para atingirmos a meta do Ministério da Saúde no Plano de DANT, de deter o crescimento da obesidade no país.
6 Salientamos nesta oportunidade, igualmente importante, a transformação das DDTs Oncológicas em PCDTs, alinhada à nova política nacional de oncologia.
7 Considerando que o processo de atualização dos PCDTs não se baseia mais em uma periodicidade fixa (como os antigos dois anos), mas sim na priorização das demandas, entendemos fundamental avaliar novos estudos e evidências científicas. Essas atualizações são embasadas em revisões periódicas da literatura e na orientação das áreas técnicas especializadas. Nesse contexto, julgamos salutar os apontamentos realizados neste ofício, garantindo que os PCDTs de CCNTs reflitam as melhores práticas e abordagens disponíveis.
8 Por fim, aproveitamos ainda este espaço, considerando a prevalência elevada e os impactos negativos dos Distúrbios do Sono na saúde da população, bem como sua íntima associação com as mais prevalentes CCNTs - como fator de risco e exacerbador dessas condições -, o reconhecimento do Ministério da Saúde quanto à necessidade de maior atenção ao tema, associado à inexistência de PCDT que trate dessa matéria, para sugerir a esta Secretaria a criação de um protocolo específico para essas condições.
● Entre os distúrbios do sono, incluem-se a Apneia Obstrutiva do Sono, Insônia, Síndrome do Sono Insuficiente, Narcolepsia e Síndrome das Pernas Inquietas. O próprio Ministério da Saúde, em resposta ao Call-to-Action desenvolvido pelo FórumCCNTs sobre a matéria, reconheceu que os distúrbios do sono impactam significativamente a qualidade de vida e a saúde geral dos indivíduos e que, portanto, a conscientização sobre esses distúrbios e a inclusão deles em políticas de saúde mais amplas são áreas que necessitam de maior atenção.
● Nesta perspectiva, a criação de um PCDT específico para os distúrbios do sono seria altamente custo-efetiva para todo o sistema de saúde, uma vez que protocolos bem definidos para prevenir, diagnosticar e tratar essas condições de maneira eficaz e padronizada auxiliam na prevenção e otimização dos resultados de cuidados de diabetes, obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer.
9 Portanto, considerando o quanto tratado neste ofício, solicitamos que esta secretaria:
(a) priorize a revisão e a atualização dos PCDTs aqui elencados, considerando os insumos apresentados para promoção da pontuação dos critérios, promovendo uma ampla discussão com especialistas, pessoas que vivem com essas condições crônicas não transmissíveis e profissionais da área durante o processo de ATS correspondente; e
(b) considere a necessidade de criação de PCDT específico para os distúrbios do sono.
10 Essas ações não apenas guardarão conformidade com a legislação vigente, mas também reforçarão o compromisso do SUS com a excelência no atendimento à saúde da população, com base em evidências científicas e critérios de eficácia, segurança e custo-efetividade.
11 Diante de todo o exposto, o FórumCCNTs, seus membros e parceiros, especialmente os que assinam abaixo, cientes de suas missões institucionais, colocam-se à disposição para colaborar com esta Secretaria para os importantes avanços no que tange esta matéria. Agradecemos receber o número de protocolo SEI (NUP) para acompanhar a tramitação deste ofício.
Respeitosamente,
Mark Barone, PhD
Fundador e Coordenador Geral
Fórum Intersetorial de CCNTs no Brasil (FórumCCNTs)
Alan L. Eckeli, MD, PhD
Médico Neurologista e Especialista em Medicina do Sono
Docente da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto
Membro da Diretoria da Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABSono)
Alex Vianey Callado França, MD, PhD
Médico Hepatologista
Professor Titular da Universidade Federal de Sergipe
Angela Honda de Souza, MD
Médica pneumologista
Membro do GT Condições Crônicas Respiratórias do FórumCCNTs
Diretora executiva da Fundação ProAR
@fundacaoproar
Bruna Paola Murino Rafacho
Nutricionista
Docente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Bruno da Silva Brandão Gonçalves, MSc, PhD
Doutor em psicobiologia, mestre em neuro física, tecnólogo em saúde.
Cientista residente da BiomarkerAI
Carlos Eduardo Barra Couri, MD, PhD
Médico Endocrinologista pós-doutor em Saúde - USP - Ribeirão Preto
Pesquisador da USP - Ribeirão Preto
Colunista de VEJA SAÚDE
Co-fundador do portal OLHAR DA SAÚDE
Co-fundador dos congressos ENDODEBATE, ENDODEBATE FÍGADO e DIACORDIS.
Cláudia Alexandra Pontes Ivantes, MD
Médica Hepatologista
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Hecondição crônica
Claudia Pinto Marques Souza de Oliveira, MD, PhD
Médica Hepatologista
Professora Associada do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Hecondição crônica
Claudia Roberta de Castro Moreno, MSc, PhD
Professora Titular da Faculdade de Saúde Pública
Universidade de São Paulo (FSP-USP)
Cristiane A. Villela Nogueira, MD
Professora titular da Faculdade de Medicina da UFRJ
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Hecondição crônica
Daniela Mariano Carvalho Louro, MD, PhD
Médica Hepatologista
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Hecondição crônica
Dhiãnah Santini de Oliveira Chachamovitz, MD, MSc, PhD
Diretora do Departamento de Educação & Campanhas
Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)
Douglas Graciano da Silva
Gerente Institucional
ResMed Brasil
Geraldo Lorenzi Filho, MD, MSc, PhD
Professor Associado da Disciplina de Pneumologia da
Faculdade de Medicina da USP (FMUSP)
Diretor do Laboratório do Sono do Instituto do Coração (InCor-FMUSP)
Diretor Científico e co-fundador da Biologix
Liliana Sampaio Costa Mendes, MD
Médica Hepatologista, HBDF, Sírio-Libanês e Rede D’Or-DF
Brasília Training Center WGO
Luís Fernando Villaça Meyer
Diretor de Operações
Instituto Cordial
Edison Roberto Parise, MD, MSc, PhD
Professor Associado da Disciplina de Gastroenterologia da UNIFESP
Ex Presidente da Sociedade Brasileira de Hecondição crônica
Elton Junio Sady Prates, BSN, MSc
Secretário Geral
Associação Brasileira de Enfermagem Seção Minas Gerais
Emerson Cestari Marino, MD
Médico Endocrinologista e Metabologista
Membro do GT Obesidade do FórumCCNTs
Membro do Conselho Superior de Administração do Instituto da Pessoa com Diabetes - IPD
Fabio da Silva Moraes, PhD
Farmacêutico, Pesquisador em Saúde, ICT FIT Instituto de Tecnologia
Membro do GT Saúde Digital do FórumCCNTs
Membro do GTT de Farmácia Clínica CRFSP
Fadlo Fraige Filho, MD, PhD
Presidente
Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD)
Federação Nacional das Associações e Entidades de Diabetes (FENAD)
Flávia Lima
Presidente
Associação Brasileira de Apoio à Família
com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas (ABRAF)
Hermelinda Pedrosa, MD
Vice-presidente
D-Foot International
Jaqueline Correia
Presidente
Instituto Diabetes Brasil
João Marcello de Araujo Neto, MD, MSc, PhD
Professor de Hecondição crônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Hecondição crônica
Vice-Presidente do Grupo de Fígado do Rio de Janeiro
Karla Melo, MD, PhD
Coordenadora de Saúde Pública, Epidemiologia, Economia da Saúde e Advocacy
Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)
Katia Cristina Kampa, MD, MSc
Médica hepatologista pela SBH
Mestre em Medicina Interna pela UFPR
Leonardo de Lucca Schiavon, MD, PhD
Médico Hepatologista
Professor de Gastroenterologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Coordenador do Serviço de Gastroenterologia do Hospital Universitário da UFSC
Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas da UFSC
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Hecondição crônica
Maria José Martins de Souza
Farmacêutica
Coordenadora do GTT de Saúde Pública
Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP)
Maria Lucia Cardoso Gomes Ferraz, MD, MSc, PhD
Presidente do Instituto Brasileiro do Fígado
Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Maria Odete Pereira, MSc, PhD
Enfermeira - Docente da Escola de Enfermagem da UFMG - www.enf.ufmg.br
Diretora de Educação e do Departamento de Enfermagem em Saúde Mental da Associação Brasileira de Enfermagem - ABEn seção MG - https://abenmg.com.br
Facilitadora do GT Saúde Mental e Neurológica do FórumCCNTs
Marislene Pulsena da Cunha Nunes, MD, MSc
Médica e Mestre em Saúde da Família e Comunidade
Coordenadora de Atenção Primária da Secretaria Municipal da Saúde de Araguari
Docente do Curso de Medicina IMEPAC Araguari
Matheus Chaluppe de Oliveira
Membro do GT Obesidade do FórumCCNTs
Estudante de Medicina - Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)
Michely Arruda Bernardelli
Co- facilitadora do GT Diabetes do FórumCCNTs
Enfermeira
Presidente da Associação Doce Vida de Lages SC
@docevidalages
Mônica S. Vilela da Mota Silveira, MD, PhD
Presidente
Instituto de Saúde Mental e Diabetes
Nathalie Carvalho Leite, MD, MSc, PhD
Professora de Pós Graduação da Faculdade de Medicina da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Hecondição crônica
Patrícia Vieira de Luca, MSc
Diretora Executiva
Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar (AHF)
Ronaldo José Pineda Wieselberg, MD, MPH
Médico Endocrinologista
Membro do Comitê Consultivo do FórumCCNTs
Presidente - ADJ Diabetes Brasil
Rosane da Silva Alves Cunha
Fisioterapeuta
Prefeitura Municipal de Valença e Prefeitura Municipal de Volta Redonda RJ
Mestranda UERJ. MPSMLTF
Gestão de Políticas de Saúde Informadas por Evidências (HSL)
Co-Facilitadora do GT Dor Crônica do FórumCCNTs
Sonia Maria Martins, MD
Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa Respiratória na APS - GEPRAPS
REFERÊNCIAS:
Silva, H.G.V., Moreira, A.S.B., Santos, V.R., Santos, S.O., Rêgo, A.F.B.. Fatores associados à Gravidade da Apneia Obstruva do Sono: Obesidade e Sonolência Diurna Excessiva. Rev Bras Cardiol. 2014;27(2):76-82.
Young, T., Finn, L., Peppard, P.E., Szklo-Coxe, M., Ausn, D., Nieto, F.J., Stubbs, R., Hla, K.M.. Sleep disordered breathing and mortality: eighteen-year follow-up of the Wisconsin sleep cohort. Sleep. 2008 Aug;31(8):1071-8.
Itani, O., Jike, M., Watanabe, N., Kaneita, Y.. Short sleep duraon and health outcomes: a systemac review, meta-analysis, and meta-regression. Sleep Med. 2017 Apr;32:246-256. doi: 10.1016/j.sleep.2016.08.006.
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