Neste relatório, foi examinado o progresso no cumprimento das metas para combater a obesidade adulta acordada pelos Estados membros da Organização Mundial da Saúde em 2013. Os objetivos incluem uma redução de 25% das mortes prematuras de várias doenças crônicas não transmissíveis até 2025, e nenhum aumento na prevalência de obesidade e diabetes em adultos entre 2010 e 2025. As estimativas sugerem que a maioria dos países tem menos de 10% de chance de conseguir atingir a meta.
O não cumprimento da meta de obesidade coloca em risco as outras metas de DCNTs, já que a obesidade é um fator de risco importante para: doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.
Além dos altos custos médicos, não alcançar as metas tem impactos sociais e econômicos importantes, pois significa aumento da necessidade de assistência social, perda de emprego, causando um menor nível nacional de produtividade e perda de idosos ativos dentro de famílias e comunidades. O investimento na prevenção e tratamento da obesidade também é um essencial componente do compromisso das Nações Unidas com a Cobertura da Saúde Universal. Estes custos diretos e indiretos contribuem de forma negativa com o produto interno bruto (PIB) do país. Quando os indivíduos morrem prematuramente devido a uma doença atribuível à obesidade, a economia perde anos de produtividade em que esses trabalhadores teriam contribuído. Enquanto eles ainda fazem parte da força de trabalho, trabalhadores afetados pela obesidade são mais propensos a perder dias adicionais de trabalho (absenteísmo) e ser menos produtivo enquanto estão no trabalho (presenteísmo). Eles também são mais propensos a estar desempregados e a aposentar mais cedo. A tabela abaixo mostra como a prevalência de obesidade tem prejudicado o crescimento econômico.
No Brasil a prevalência de obesidade cresce de forma exponencial, gerando preocupação em relação a economia e saúde pública. No gráfico abaixo fica claro que o Brasil não atingirá a meta firmada com a OMS, que é de não aumentar a prevalência de obesidade em adultos entre os anos de 2010 e 2025.
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