Problemas prioritários identificados:
I. Preço das frutas, legumes e verduras inacessíveis para grande parte da população brasileira. (desde 2021, houve retrocesso: a alimentação saudável está ainda mais inacessível)
II. Conhecimento limitado da população sobre o Guia Alimentar para a População Brasileira, resultando em baixa consciência sobre os benefícios nutricionais e para a saúde do consumo de frutas e vegetais, especialmente quando associados a alimentação e estilo de vida diversificados, equilibrados e saudáveis, com potencial para prevenção de DCNTs e suas complicações. (desde 2021, com avanços, Guia Alimentar tem sido mais divulgado, mas ainda não o suficiente)
III. Desequilíbrio dos sistemas alimentares, levando a fome, desnutrição, obesidade e mudanças climáticas. Elementos estes de uma sindemia, mas sendo enfrentados isoladamente. (nova prioridade)
IV. Falta de transversalidade do tema “Alimentação Saudável” nas DCNTs e como fator de risco/proteção para todas as DCNTs. (desde 2021, sem avanços)
Planos dos participantes desta reunião para enfrentar os problemas prioritários identificados (próximos 6 meses)
I. Implementação da Lei 16.140 - Kairós, CREN e CODAE. Compra e adaptação de cardápio atrelado à produção do agricultor.
II. Estudos de modelagem de políticas, incluindo a carga das doenças e fatores de risco dietéticos, com avaliação de medidas tributárias, regulatórias e fiscais, e seu impacto sobre o preço dos e acesso aos alimentos saudáveis.
III. Formação de multiplicadores para democratizar repertório de como trabalhar na prática a alimentação sustentável.
IV. Lançamento do curso de Nutricionismo para professores de ensino fundamental com o objetivo de desconstruir o conceito de pirâmide alimentar e divulgar a Classificação Nova do Guia alimentar, além de promover a formação em Advocacy e expor interferência da indústria no ambiente escolar.
V. Campanhas em mídias de massa, regulação de cantinas e proibição de publicidade de alimentos ultraprocessados nas escolas.
VI. Desenvolvimento com comunidades vulneráveis para educação alimentar e ambiental e implantação, formação e autonomia nos cuidados de hortas e composteiras.
VII. Articulação com diferentes atores para influenciar políticas públicas.
VIII. Monitoramento da implementação da rotulagem frontal.
IX. Monitoramento e exposição da interferência da indústria de alimentos e bebidas nas políticas públicas.
X. Membros deste GT já estão se reunindo para alinhar e potencializar atuações conjuntas.
Nome das instituições e seus representantes na reunião em abril:
Angélica Duarte – Plan International
Elizabeth Mendes – FórumDCNTs
Luisa Haddad – Pé de Feijão (Co-Facilitadora e Relatora)
Maria Paula de Albuquerque - CREN/UNIFESP/IEA
Nome das instituições e seus representantes na reunião em março:
Eduardo Augusto Nilson – Ministério da Saúde/NUPENS
Elizabeth Mendes – FórumDCNTs
Luisa Haddad, Pé de Feijão
Maria Paula de Albuquerque - CREN/UNIFESP/IEA
Marília Albiero, ACT Promoção da Saúde
Relatório deste GT durante o 9º Encontro do FórumDCNTs: www.forumdcnts.org/post/gt-alimentacao-saudavel-9encontro
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