Pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que mais de um ano após o início da pandemia do COVID-19, quase todos os países ainda relatam interrupções nos serviços essenciais de saúde, não marcando nenhuma mudança global substancial desde os primeiros resultados do ano passado.
Devido ao novo coronavírus, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) foram consideravelmente afetadas. Aproximadamente metade dos países relatou uma ou mais interrupções nos serviços essenciais de DCNTs. O serviço mais interrompido foi o rastreamento do câncer, onde quase metade dos países (49% das respostas de 86 países) relataram como interrompido, e 16 (19%) dos países relataram como interrompido em mais de 50%. Além disso, outros países relataram interrupções em:
serviços de gestão de hipertensão, 43 países (45% das respostas);
gestão da diabetes, 41 países (42%);
atendimento odontológico urgente, 36 países (42%);
serviços de tratamento de câncer, 29 países (32%);
serviços para emergências cardiovasculares, 18 países (20%);
serviços de asma, 26 países (30%).
Apresentando descobertas globais de 135 países e territórios, essa pesquisa oferece uma visão crítica sobre a extensão do impacto da pandemia do COVID-19 nos serviços essenciais de saúde.
O relatório também explora alguns motivos para essas interrupções e como os países estão se adaptando para manter a prestação de serviços.
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