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FEBRACE - FórumCCNTs 2024: A Popularização do Cigarro Eletrônico e suas Consequências à Saúde do Usuário

Resumo de projeto apresentado na FEBRACE 2024 e selecionado por seu potencial na categoria Prêmio Destaque FórumCCNTs 2024


A popularização do cigarro eletrônico e suas consequências à saúde do usuário



O cigarro eletrônico (e-cig) tem ganhado bastante popularidade nos últimos anos, principalmente entre os jovens. Isso se deve à presença de aromas atrativos e à necessidade de inserção em grupos sociais. A comercialização do e-cig é proibida no Brasil desde 2009, mas, mesmo assim, seu uso está disseminado entre a população.


Para analisar essa situação, foi traçada uma metodologia em etapas que permitiu a execução de todo o projeto com cautela e planejamento. Uma pesquisa foi realizada com os moradores da região do Vale do Aço, questionando-os sobre o uso do dispositivo por faixa etária, a necessidade de inserção em grupos de amigos e a opinião pública sobre o nível de prejuízo à saúde causado pelo e-cig.


A pesquisa contou com a participação de 411 pessoas, com idades entre 13 e 72 anos. Observou-se que cerca de 20% dos jovens entre 13 e 18 anos admitiram já ter usado o cigarro eletrônico. Esse número é ainda maior entre pessoas de 19 a 25 anos, podendo chegar a 23%. Além disso, ao serem questionados sobre os danos à saúde causados pelo uso do cigarro eletrônico, aproximadamente 73% dos entrevistados disseram acreditar que o e-cig é mais nocivo que o cigarro convencional.


O dado mais relevante é que 61,1% dos entrevistados acreditam que os jovens que usam o cigarro eletrônico se sentem mais inseridos em grupos de amigos. Esse dado indica que a disseminação generalizada do dispositivo está relacionada à inserção social, uma relação também identificada em diversos estudos científicos. Outra razão para a popularidade desse artefato eletrônico é a desinformação sobre sua nocividade, o que motivou este projeto, que tem como objetivo combater a ignorância e disseminar informações relevantes sobre o tema.


É evidente, portanto, que o cigarro eletrônico configura uma mazela social e deve ser discutido para que se chegue a resultados que promovam o bem-estar da sociedade como um todo.


Autores: Vitória Bital de Ávila (Estudante), Artur Castro Silava (Estudante), Pedro Luiz de Lima Nunes (Estudante) e Lorena Kelly Correia (Orientador)


Instituição: Escola Educação Criativa


Palavras chaves: cigarro eletrônico, saúde, jovens.

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